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Poemas: Fênix e Versos metafisicos

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Grafite na escadaria do hotel Rifóles em Natal RN Brasil       Fênix                                               Devia te falar Singelamente do delicado branco Da pausa Dessa flor Aberta de pedras Da asa Deveria passar O passado À limpo a casa Mas A vírgula transborda O presente escancara A porta A pauta Esses versos Desmascara o meu amor Confesso Devia passar a régua Nesse refrão A conta paga Á água O pão Havia palavra Agora além dessa poesia Há o cinza das vias Restos de fênix Geografias Há mais beleza no bolor Das mesas Filosofias Devia não te amar Mas antes da vírgula passar O mar depositou Areias. - Iatamyra Rocha    Expressão artística em movimento na escadaria do hotel Rifóles em Natal RN Brasil Versos metafísicos Somos instinto Dançamos como o mar Flutuamos com a lua Comemos em tocas com os ratos Somos parte de uma mesma natureza mutáv

Prelúdios

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Minha coluna escorrega Com teus apelos Antes de mármore Descansava lápide Lábios turvos Portes e zelos Imóvel transcendia os campos Cobertos de lírios e girassóis Ansiava a volta Com suas armas polidas Suas mãos rudes A tocar minha fria altura Ferida sem voz Há tempos voava teu rumo Andava entre povos Cortando a fio um vento sem prumo saudava tuas lembranças traçando cada ponto da minha estrutura desde criança te via um em cada rosto desejo pressuposto que ali estava e me atava nesse poema feita a terra,fogo e penas rasgando o solo fértil da última chuva Vou aos poucos cedendo Permeável a tua vontade Na rigidez das luas Deito um mar de fim tarde Minhas águas nas tuas Nesses dias de longe se ouvia Duas linhas no horizonte Firmes contornos de poesia. - Iatamyra Rocha  "A mulher deve escrever sobre si própria e lev

Biossíntese

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  Desenho de Leonardo da Vinci Nas minhas mãos O lado preciso e gasto à esquerda Na sintonia alongada e fina à direita Ao verso linhas e vãos Do meu amor na imensidão Estendo os braços à ponte Abaixo sinuoso abraço de um rio Imersa em todo e qualquer horizonte À vida por um cio Há lado esquerdo nas asas Embocadura direita à frente Cantando hino e pausas Em fado dormente Enumero aqui alguns artefatos Atos, fatos e hiatos natos Carta náutica até então Descrita acima pelas minhas próprias mãos          - A vida se coloca na arte presente Preenche a matéria e parte De forma que nunca está ausente num cinza que pulsa consciente - Arma-se e desarma-se simplesmente Na mesma pedra na mesma mente Lapidando-se de forma congruente Com ou sem rima aparente - Antes o pôr do sol ilumina toda gente Espalhando raios naturalmente Até que a lua apareça indiferentemente E estremeça seu brilho potente - Há no