Corredeiras

Imaginava o céu entre as corredeiras
De olhos fechados escorregava em meus sonhos
Águas me lavavam, levavam sentimentos
E eu olhando estrelas de um céu imaginado
Desenhado em rios de pensamentos.


Tudo se acomodava em pedras na margem
Cinzas esculturas de lodo imóvel
Certezas estáticas combatiam o tempo
Como se o amor não fosse um rio caudaloso
E se desprendesse das pedras ao vento.


Imaginava ter o amor ancorado
E fluía nos versos que me entoavam
Liquida e entregue descia para o mar
Via ao longe meu sorriso antigo e certo
Deserto no desejo de te amar.
®IatamyraRocha
Natureza / Prisma




Comentários

Amor líquido, liberdade deseperta ao rio que sempre vai dar no mar da poesia.

Beijos.

Carmen.
Iatamyra disse…
Obrigada Carmen, tua presença vem como o sol, iluminando e acrescentando mais poesia aos meus versos que correm para o mar.Bjs e uma ótima tarde

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